BELÉM DA JUDÉIA


Falar do nascimento de Jesus Cristo, nos lembra Belém. Cidade onde Ele nasceu. Belém significa “Casa do Pão”. E Jesus Cristo disse: “Eu sou o pão da vida; o que vem a mim jamais terá fome; e o que crê em mim jamais terá sede” (Jo 6.35). É uma cidade importantíssima para o Cristianismo, analisarmos várias fases da sua história é uma viagem no tempo.

Belém há três mil anos. Crescia Davi cuidando do rebanho do seu pai. Ele foi escolhido por Deus para rei de Israel. Era conhecedor das revelações proféticas as quais anunciavam Jesus o Messias, o Salvador do mundo que seria da sua descendência. Como rei, Davi conquistou em 1004 anos antes de Cristo, a cidade de Jerusalém e a tornou capital da sua nação. Foi esse fato que permitiu a celebração de 3000 anos de Jerusalém como capital judaica.

Belém há 2000 anos: uma pequena cidadezinha situada na orla do deserto da Judéia, distante doze quilômetros de capital Jerusalém. Geograficamente apropriada para a criação de ovelhas, é um deserto cheio de vida. Os arredores de Belém são muito férteis, adequados ao plantio de cereais. Provavelmente, esta é a razão do significativo nome de Belém, “Casa do Pão”.

Belém há 55 anos: Belém foi ocupada pelo exército jordaniano com o apoio do Iraque, da Síria, do Líbano, do Egito, da Arábia Saudita e do Iêmen. Neste momento Israel lutava pela sua Independência. Uma guerra pela sobrevivência e autonomia do recém-proclamado Estado judeu.

Belém hoje: É uma cidade palestina da Cisjordânia, sob regime israelense. Conforme o acordo de Oslo, Israel deixou Belém sob controlo civil da Autoridade Palestiniana em 1995. Belém fica cerca de 10 km a sul de Jerusalém, a uma altitude de 765 metros acima do nível do mar, ou seja, 30 metros mais alta que Jerusalém. A população urbana de Belém também inclui as povoações de Beit Jala e Betsaida.

Concluindo podemos dizer que, depois da profecia de Miquéias: “E tu, Belém-Efrata, pequena demais para figurar como grupo de milhares de Judá, de ti me sairá o que há de reinar em Israel e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade” (Mq 5.2). Esta cidade não foi mais a mesma. Foi grande alegria porque na “Casa do Pão” finalmente entrou Aquele que tinha autoridade para dizer de si mesmo: “Eu sou o pão da vida” (Jo 6.48).

A alegria permanece no meio do povo de Deus, mesmo que, a pequena cidade judaica sofra questões políticas. Entendemos que o projeto de redenção de Deus para o homem é tão grandioso que é possível superarmos as dificuldades, pois a alegria espiritual não depende de circunstâncias de natureza política nem de natureza pessoal. A vinda de Jesus a este mundo trouxe para todos os que o aceitarem, a salvação eterna, a paz e alegria de viver.

Um comentário:

camile clodel disse...

Lindo texto e muito significativo.
Além de nos levarmos à profunda reflexão, traz-nos o conhecimento histórico da época, que nos contextualiza.
Parabéns!

DIA DA MULHER CRISTÃ 03 DE ABRIL. PARABÉNS!